Imagem de uma ciclofaixa, e um vulto de um ciclista passando por ela.

Ciclofaixas em SP: Pedalando pela cidade com segurança

Por ser uma das maiores metrópoles do mundo, São Paulo enfrenta, diariamente, diversos desafios relacionados ao trânsito intenso e à mobilidade urbana. Nesse contexto, estruturas como as ciclofaixas em SP são consideradas um investimento estratégico e sustentável, além de fornecer segurança para quem opta pela bicicleta como meio de transporte.

Mesmo quem ainda não é um grande adepto deste tipo de veículo, certamente já viu alguma ciclofaixa pelas ruas de São Paulo. Isso porque, nas últimas décadas, houve um aumento no investimento das estruturas cicloviárias pela cidade. 

No artigo a seguir, vamos entender qual a diferença entre os diferentes tipos de estruturas desenvolvidas para os ciclistas e como está a situação da cidade de São Paulo em relação a isso atualmente, além de algumas dicas essenciais para pedalar com segurança. Confira todas essas informações no artigo a seguir que preparamos para você!

Qual a diferença entre ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota?

A estrutura cicloviária refere-se ao conjunto de infraestruturas e dispositivos destinados a promover e facilitar a circulação de bicicletas em áreas urbanas. O desenvolvimento e a implementação dessas estruturas visa criar um ambiente mais seguro e acessível para os ciclistas, incentivando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável e saudável.

Nesse contexto, existem três conceitos fundamentais que todo ciclista precisa conhecer. São eles a ciclovia, a ciclofaixa e a ciclorrota. Cada um desses elementos tem características específicas, atendendo a diferentes necessidades e contextos urbanos. Vamos entender melhor como elas se diferenciam?

Ciclovias

A ciclovia são vias próprias e exclusivas para o tráfego de bicicletas, patinetes, patins, etc. Ela geralmente é fisicamente segregada das vias onde circulam os veículos motorizados e os pedestres, proporcionando um espaço tranquilo e seguro para a locomoção dos ciclistas. É isso o que diz o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, que trata da Sinalização Cicloviária. 

Esse tipo de infraestrutura fica, portanto, separado por um elemento físico, que pode ser uma grade, um canteiro ou o próprio meio-fio. Por isso, são as opções mais recomendadas para quem está começando a pedalar. Bons exemplos são a ciclovia da Avenida Paulista e a ciclovia Rio Pinheiros. 

Ciclofaixa

Assim como as ciclovias, as ciclofaixas em SP também são exclusivas para bicicletas, mas geralmente compartilham o mesmo espaço da via que é destinada aos veículos motorizados. 

Essas estruturas ficam separadas por pinturas no pavimento, sinalizações específicas ou barreiras físicas, como os tachões. Assim, são um espaço demarcado para ciclistas dentro do ambiente de tráfego compartilhado. As ciclofaixas em SP são mais fáceis de serem incorporadas do que as ciclovias, já que possuem um custo de implementação mais baixo. 

mulher pedalando na bike itaú em ciclofaixa de SP

Em algumas cidades, existem as chamadas ciclofaixas de lazer, que operam em alguns dias e horários específicos. Na capital paulista, essas estruturas funcionam aos domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h. Confira um mapa completo com as ciclofaixas de lazer de São Paulo.

Ciclorrota

Outro espaço desenvolvido para favorecer a locomoção dos ciclistas é a ciclorrota, que são rotas pré-determinadas e sinalizadas que interligam os pontos de interesse, ciclovias e ciclofaixas em SP. Ou seja, indicam o caminho recomendado para os ciclistas através de sinalizações no solo ou por meio de placas.

Como são estruturas mais simples, são uma opção de baixo custo para incentivar o uso de bicicletas. Elas são, geralmente, um espaço compartilhado com pedestres e outros veículos – por isso, o ciclista que utiliza a ciclorrota deve sempre circular em baixa velocidade.

Agora que você já sabe como diferenciar as ciclovias, as ciclofaixas em SP e as ciclorrotas, confira a seguir como é o investimento na infraestrutura para ciclistas na cidade de São Paulo.

Como é a infraestrutura cicloviária em São Paulo?

Algo que não dá para negar é que o número de ciclistas na cidade de São Paulo só aumenta. Isso faz com que as estruturas voltadas para esse público sejam cada vez mais utilizadas, ampliando o debate acerca da necessidade de investimento nesse aspecto. 

Os espaços designados para ciclistas oferecem maior segurança (tanto para quem pedala, quanto para os pedestres), diminuindo os riscos de acidentes (inclusive envolvendo motoristas de automóveis) e fazendo com que cada vez mais pessoas se sintam confiantes em investir em meios de transporte sustentáveis. 

homem na ciclofaixa em sp, com uma das bikes da tembici

Outro ponto interessante a ser considerado nesse contexto é a fluidez que as estruturas cicloviárias ajudam a fornecer ao trânsito em geral. Com mais pessoas optando por andar de bike no dia a dia, menos carros estarão circulando pelas vias. 

Por isso é tão importante que grandes cidades como São Paulo invistam em vias para ciclistas em suas principais rotas. A capital conta atualmente com 731,2 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 699,1 km de ciclovias/ciclofaixas em SP, e 32,1 km de ciclorrotas. 

Para usufruir da integração modal (a conexão entre diferentes meios de transporte, como metrô, ônibus e bicicleta), o ciclista que pedala em São Paulo conta com 7.192 vagas em 72 bicicletários e 802 vagas em 29 locais com paraciclos, estruturas essas que estão espalhadas pela cidade e estão integradas ao sistema de transporte da capital. 

Esse cenário faz dessa a cidade com maior malha cicloviária do país, mas ainda há muito a ser feito, principalmente levando em conta que a tendência é que o número de ciclistas aumente cada vez mais ao longo dos próximos anos. Segundo a prefeitura, está para sair do papel um projeto para elaboração e instalação de mais 158 km de estruturas cicloviárias.

Quer saber mais sobre a infraestrutura cicloviária de São Paulo? No mapa disponibilizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego você confere tudo o que precisa saber para programar sua próxima aventura. Mas, antes de colocar o pedal para jogo, veja a seguir algumas dicas essenciais para pedalar com segurança na cidade.

Como pedalar em segurança nas ciclofaixas em SP?

Antes de começar a pedalar, algo que você precisa saber é que o trânsito (tanto de São Paulo quanto de outras cidades pelo Brasil) muitas vezes é um ambiente hostil para os ciclistas. Mas o que importa é que há diversos cuidados que você pode colocar em prática para pedalar com mais tranquilidade e segurança. Confira os principais a seguir! 

Respeite as leis de trânsito

Quando se trata de segurança no trânsito, a orientação mais importante é o respeito às leis. Seja como ciclista, pedestre ou motorista, o cumprimento das normas é responsabilidade básica de qualquer indivíduo que compartilhe as vias. Isso serve não só para possibilitar uma convivência harmônica entre os diversos meios de transporte, como também para garantir a sua segurança enquanto ciclista. 

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece normas específicas para o uso de bicicletas, como a obrigatoriedade de trafegar no mesmo sentido dos demais veículos (evitando contramão) e a proibição de pedalar nas calçadas. Outras diretrizes incluem ocupar a faixa da pista de rolamento, atentar para o semáforo e respeitar a faixa de pedestres. 

Use iluminação na bike

 A visibilidade do ciclista é crucial para garantir um pedal tranquilo. Sendo assim, para assegurar sua segurança e prevenir acidentes, utilizar iluminação e sinalizadores adequados é fundamental. 

Ao incorporar luzes dianteiras e traseiras em sua bike, o ciclista torna-se mais perceptível para outros ciclistas, motoristas e pedestres. As luzes dianteiras têm a função de iluminar o caminho à frente e permitir que o ciclista antecipe obstáculos e evite surpresas indesejadas.

Já as luzes traseiras servem para alertar os veículos que se aproximam por trás, garantindo a visibilidade do ciclista mesmo em condições de baixa luminosidade.

Invista em equipamentos de segurança

Além da iluminação, há outros equipamentos que devem ser utilizados durante o pedal, como o capacete e as luvas. Apesar de não serem itens obrigatórios, eles fazem toda a diferença para a segurança do ciclista, principalmente no caso de quedas. 

homem pedalando com bicicleta da tembici, utilizando os equipamentos de segurança, pela ciclofaixa em SP

Já o espelho retrovisor instalado no lado esquerdo da bicicleta é uma exigência obrigatória estipulada pelo próprio CTB, para garantir ao ciclista uma visão ampliada do ambiente ao redor. 

Permaneça na faixa da direita

A escolha da posição na via é outro aspecto essencial para garantir sua segurança. O ideal é ocupar sempre a faixa da direita ao pedalar, pois isso possibilita a visibilidade do ciclista, principalmente em vias urbanas nas quais há múltiplas faixas de tráfego. Ao assumir essa posição, certifique-se de manter uma distância segura em relação ao meio-fio, evitando o risco de colisões com a roda ou pedal.

Sinalize seus movimentos

Qualquer manobra realizada no trânsito precisa ser sinalizada aos demais ocupantes da via, o que vale também para os ciclistas. A menos que sua bike esteja equipada com seta e luzes de freio, essa sinalização deve ser feita usando as mãos. 

Vai parar a bike ou reduzir a velocidade? Movimente o braço para cima e para baixo. Para indicar que deseja entrar à direita ou à esquerda ou mudar de faixa, estenda o braço para a direção que você pretende seguir. Isso ajuda os motoristas a prever suas intenções e frear ou desviar quando for necessário. 

Sempre que puder, opte por ciclovias e ciclofaixas em SP

Quem pedala em São Paulo tem alguma vantagem em relação aos ciclistas de outras cidades, levando em consideração a vasta extensão da malha cicloviária, como vimos anteriormente neste mesmo artigo.

duas pessoas andando bom as bikes da tembici

Se houver a possibilidade de fazer seu trajeto utilizando essas estruturas, não hesite! Elas são as melhores e mais seguras opções para nós, ciclistas. Ao pedalar por esses espaços, você reduz significativamente o risco de problemas com veículos motorizados e pedestres.

Tenha a manutenção da bike em dia

Por fim, nossa última recomendação para pedalar com segurança é manter a manutenção da sua magrela sempre em dia. Esse aspecto é importante para preservar o veículo, e, principalmente, para garantir que ele funcione adequadamente durante os seus trajetos e tenha respostas imediatas aos seus comandos.

Levando isso em consideração, os freios e os pneus são alguns dos pontos que precisam ser checados com certa frequência: os freios podem precisar de regulagem ou troca de pastilhas conforme o uso, enquanto que os pneus precisam estar devidamente calibrados.

A atenção dedicada à manutenção contribui para estender a vida útil da bicicleta, assegurando que você possa desfrutar dela por um bom tempo. Contudo, se a ideia de pedalar sem a responsabilidade da manutenção te atrai, que tal considerar a opção de alugar uma bicicleta? Caso essa seja sua preferência, confira abaixo uma dica valiosa!

Pedale com a Tembici!

Muita gente gosta de pedalar, mas nem sempre tem o interesse ou a condição financeira necessária para adquirir uma bicicleta. Nesses casos, alugar uma bike compartilhada pode ser a solução ideal. 

bike eletrica tembici de cor laranja

Você já sabe como esse sistema funciona? Ao optar pelo aluguel de bike, você não terá que se preocupar com a manutenção, já que as bicicletas compartilhadas estão sempre prontas para uso. Além disso, as bikes compartilhadas oferecem a chance de economizar dinheiro e percorrer seus trajetos de forma mais rápida, sem precisar deixar sua autonomia de lado. 

Para começar a pedalar com a Tembici, verifique as cidades disponíveis e faça o download do aplicativo no Google Play ou na App Store. Com o cadastro e o pagamento da assinatura, você pode buscar uma bike nas proximidades e ganhar as ruas.

Comece a pedalar em São Paulo!

Em São Paulo, a Tembici oferece uma solução eficaz para driblar o trânsito caótico e os longos trajetos nos horários de pico: o aluguel de bike Itaú. Com cerca de 330 estações espalhadas pela metrópole, encontrar uma bicicleta próxima ao seu destino nunca foi tão fácil. Essa alternativa não apenas otimiza seu tempo de deslocamento, mas também contribui para um estilo de vida mais saudável e sustentável, alinhado com as necessidades da vida urbana agitada.

Utilizando o aplicativo, os usuários têm à disposição um mapa detalhado para localizar as estações de bicicletas, facilitando o planejamento de rotas e a retirada das bikes. A experiência de alugar uma bicicleta em São Paulo pelo sistema Itaú se torna prática e interativa, permitindo aos paulistanos e visitantes uma nova forma de explorar a cidade, evitando congestionamentos e contribuindo para a redução da poluição. Essa iniciativa reflete o compromisso da Tembici com a mobilidade urbana inteligente e o bem-estar dos cidadãos.

De bike, São Paulo fica mais perto de você. Experimente uma nova forma de ir e vir com o Bike Itaú.


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