jovem consumindo comida de baixa qualidade
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Impactos do sedentarismo na vida: conheça os riscos para a saúde

O sedentarismo é uma das grandes preocupações de saúde pública nos tempos modernos devido a seus impactos na vida das pessoas. A crescente dependência de tecnologias e a falta de atividade física regular têm levado a sérios impactos na saúde física e mental de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Neste artigo, exploramos como o sedentarismo pode afetar diferentes aspectos da sua vida, desde o aumento do risco de doenças crônicas até a redução da qualidade de vida. Continue lendo para entender os perigos dessa condição e descobrir formas simples de combatê-la no seu dia a dia.

O que é o sedentarismo?

O sedentarismo pode ser definido como a falta de atividade física suficiente para garantir o bom funcionamento do corpo e da mente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas que praticam menos de 150 minutos de atividade moderada por semana são consideradas sedentárias.

pessoa se alimentando mal

Esse comportamento se tornou cada vez mais comum, especialmente nas últimas décadas, com o aumento do uso de tecnologias que limitam o movimento, como televisões, computadores e smartphones. Os dados mostram que em 2022 31% da população adulta já era sedentário.

Essa porcentagem é alarmante já que tem consequências graves tanto para a saúde individual quanto para a sociedade. O sedentarismo contribui para o aumento de diversas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade, que, por sua vez, sobrecarregam os sistemas de saúde pública.

Além disso, a falta de movimento impacta diretamente a produtividade e o bem-estar da população, criando um círculo vicioso em que o sedentarismo leva a mais doenças, menos qualidade de vida e maior dependência dos sistemas de saúde.

O impacto global do sedentarismo é alarmante. Segundo a OMS, cerca de 1 em cada 4 adultos em todo o mundo não atinge os níveis recomendados de atividade física. Isso não só representa um desafio para os indivíduos, mas também um enorme custo econômico para governos e sociedades, que precisam lidar com o aumento dos gastos em saúde e a perda de produtividade.

Portanto, combater o sedentarismo deve ser uma prioridade em escala global, não apenas para melhorar a saúde das pessoas, mas também para aliviar o peso sobre os sistemas de saúde e a economia.

Impactos do sedentarismo na saúde física

A falta de atividade física afeta diretamente o funcionamento dos órgãos e sistemas do corpo. O coração, por exemplo, sofre com o sedentarismo, já que a ausência de exercício regular enfraquece o músculo cardíaco e compromete sua capacidade de bombear sangue de maneira eficiente.

Isso aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infartos e derrames. Além disso, os pulmões perdem parte de sua capacidade respiratória, dificultando a oxigenação adequada do organismo.

Os músculos também são prejudicados pela inatividade. Sem estímulo regular, eles começam a se atrofiar, resultando em perda de força e resistência muscular. Essa diminuição afeta a capacidade de realizar tarefas cotidianas simples, como subir escadas ou carregar objetos, gerando um ciclo de imobilidade que reforça o sedentarismo.

homem preguiçoso sentado no sofa com um controle remoto de tv na mão.

Além disso, o metabolismo desacelera, o que pode contribuir para o aumento de peso e o desenvolvimento de condições como a obesidade.

A estrutura óssea é outra área gravemente impactada pelo sedentarismo. A falta de atividades como caminhadas ou exercícios de resistência leva à perda gradual de densidade óssea, tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas e osteoporose.

Além disso, problemas posturais e dores articulares, como na coluna e nos joelhos, são agravados pela inatividade, prejudicando ainda mais a mobilidade e a qualidade de vida.

Sedentarismo e saúde mental

O sedentarismo não afeta apenas o corpo, mas também a saúde mental. A ausência de atividade física regular está fortemente ligada ao aumento de casos de depressão e ansiedade.

Isso ocorre porque o exercício físico estimula a liberação de neurotransmissores como a serotonina e endorfina, responsáveis pela sensação de bem-estar e felicidade. Sem esses hormônios sendo produzidos regularmente, o risco de desenvolver transtornos mentais aumenta consideravelmente.

Além disso, a falta de exercício também pode prejudicar as funções cognitivas. Estudos mostram que pessoas fisicamente ativas têm melhor memória, concentração e capacidade de aprendizado.

O sedentarismo, por outro lado, pode acelerar o declínio cognitivo, favorecendo o surgimento de condições como o Alzheimer e outras formas de demência. A atividade física regular é uma aliada importante para manter o cérebro saudável à medida que envelhecemos.

Outro aspecto preocupante é a relação entre sedentarismo e a baixa autoestima. A inatividade muitas vezes leva ao ganho de peso, o que pode desencadear insatisfação com a imagem corporal e sentimentos de inadequação.

Esses fatores, somados ao isolamento social que o sedentarismo pode gerar, criam um ambiente propício para o desenvolvimento de problemas emocionais. Incorporar o movimento na rotina, mesmo de forma moderada, pode ser uma ferramenta poderosa para melhorar o bem-estar psicológico e prevenir esses problemas.

Riscos de doenças crônicas

O sedentarismo também está ligado ao desenvolvimento de diversas doenças crônicas, sendo a obesidade uma das mais prevalentes. A falta de atividade física faz com que o corpo queime menos calorias, o que pode resultar em um desequilíbrio energético e no acúmulo de gordura corporal.

Esse excesso de peso, por sua vez, aumenta o risco de outras condições, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, criando uma cadeia de problemas de saúde. Além disso, pessoas obesas tendem a ter mais dificuldade para iniciar atividades físicas, o que agrava ainda mais o sedentarismo.

A diabetes tipo 2 é outra condição fortemente relacionada à inatividade física. Quando o corpo não é regularmente estimulado por meio do exercício, há uma diminuição na sensibilidade à insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue.

idoso com dor nas costas, um dos sintomas do sedentarismo

Com o tempo, essa resistência à insulina pode levar ao aumento dos níveis de glicose, desencadeando a diabetes. Além disso, a obesidade, que também resulta da falta de exercícios, é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença crônica.

O sedentarismo também eleva o risco de hipertensão e doenças cardiovasculares. A ausência de exercícios enfraquece o coração, o que o torna menos eficiente em bombear sangue. Isso faz com que a pressão nas artérias aumente, contribuindo para a hipertensão, que, por sua vez, é um fator importante para doenças mais graves, como infartos e derrames.

A prática regular de atividade física ajuda a manter o coração forte e a circulação eficiente, reduzindo significativamente o risco de complicações cardiovasculares.

Redução da expectativa de vida

O sedentarismo tem um impacto direto na redução da expectativa de vida. Estudos mostram que a falta de atividade física regular está associada a um risco significativamente maior de mortalidade precoce.

Pesquisas realizadas em diversas populações indicam que pessoas sedentárias têm uma probabilidade até 30% maior de morrer prematuramente em comparação com indivíduos fisicamente ativos. Essa relação se deve principalmente ao aumento de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e diabetes, que são agravadas pela inatividade.

Além disso, o tempo prolongado sentado, seja no trabalho ou em casa, também contribui para a redução da longevidade. Estudos apontam que permanecer sentado por longos períodos sem interrupção aumenta o risco de morte, mesmo entre aqueles que praticam alguma atividade física.

Isso acontece porque o corpo humano é projetado para o movimento, e a inatividade prolongada afeta negativamente funções vitais, como a circulação sanguínea, o metabolismo e a saúde cardíaca. Ou seja, o simples ato de se levantar e se movimentar ao longo do dia pode fazer uma grande diferença na expectativa de vida.

Outro ponto importante é que a prática regular de atividade física não apenas prolonga a vida, mas também melhora sua qualidade nos últimos anos. Pessoas ativas tendem a ter menos problemas de mobilidade e maior independência na terceira idade, além de uma melhor saúde mental.

Portanto, adotar uma rotina de exercícios não é apenas uma forma de viver mais, mas de viver melhor, com mais vitalidade e bem-estar, minimizando o impacto de doenças crônicas e complicações associadas ao envelhecimento.

Impacto na produtividade e qualidade de vida

O sedentarismo também afeta profundamente a produtividade e a qualidade de vida. A falta de atividade física regular resulta em níveis mais baixos de energia, o que prejudica o desempenho nas atividades diárias e no trabalho.

Quando o corpo fica inativo por longos períodos, o metabolismo desacelera, levando a uma sensação constante de fadiga e dificuldade de concentração. Isso reduz a capacidade de tomar decisões rápidas e eficientes, impactando diretamente a produtividade, especialmente em ambientes profissionais.

Além disso, a inatividade física aumenta o risco de dores musculares, principalmente nas costas e no pescoço, devido à má postura e à falta de fortalecimento muscular. Essas dores frequentes podem tornar difícil manter a mesma qualidade de desempenho no trabalho ou realizar tarefas simples do dia a dia.

homem cansado por consequência do sedentarismo
O sedentarismo traz diversas consequências, e seu impacto na saúde mental não pode ser subestimada.

A combinação de dor e cansaço cria um ciclo negativo, em que a pessoa se sente menos motivada para se movimentar, agravando ainda mais os efeitos do sedentarismo na saúde e na produtividade.

Por outro lado, pessoas que praticam exercícios regularmente relatam uma melhora significativa na qualidade de vida. A atividade física libera endorfina, o que eleva o humor e reduz o estresse, tornando o dia a dia mais leve e produtivo.

Pequenos intervalos de movimento ao longo do dia de trabalho, como alongamentos ou caminhadas curtas, podem aumentar o foco, a disposição e a criatividade. Portanto, manter-se ativo não só ajuda a evitar o impacto negativo do sedentarismo, mas também promove maior eficiência e bem-estar no cotidiano.

Como sair do sedentarismo de forma simples

Sair do sedentarismo pode parecer um desafio para muitas pessoas, mas com pequenas mudanças no dia a dia, é possível adotar uma rotina mais ativa sem grandes esforços.

O primeiro passo é incorporar movimento em atividades cotidianas, como preferir escadas em vez de elevadores ou caminhar pequenas distâncias que normalmente seriam percorridas de carro. Estabelecer metas realistas, como praticar 30 minutos de atividade física por dia, ajuda a criar consistência e transformar o movimento em um hábito prazeroso.

A bicicleta é uma das formas mais eficazes de combater o sedentarismo. Além de ser um meio de transporte sustentável e econômico, pedalar fortalece o sistema cardiovascular, melhora a resistência muscular e é uma excelente maneira de se manter ativo sem sobrecarregar as articulações.

Para quem vive em áreas urbanas, utilizar bicicletas compartilhadas, como as da Tembici, pode ser uma maneira prática e acessível de integrar a atividade física à rotina, seja no trajeto para o trabalho ou em passeios de lazer.

Outras formas simples de sair do sedentarismo incluem atividades como caminhadas, alongamentos e até mesmo dançar em casa. O importante é começar com algo que seja agradável e adequado ao seu nível de condicionamento físico.

Para quem passa muito tempo sentado no trabalho, pausas regulares para alongar ou caminhar podem fazer uma grande diferença. Ao incorporar essas pequenas mudanças, é possível abandonar o sedentarismo de forma gradual e sustentável, melhorando tanto a saúde física quanto mental.

mulher andando com bike da Tembici na ciclovia de Brasília.

O sedentarismo é um problema sério que traz impactos tanto a saúde física quanto mental, mas pode ser combatido com mudanças simples de vida e acessíveis no cotidiano. Incorporar mais movimento no dia a dia, seja caminhando, pedalando ou adotando outros hábitos ativos, pode prevenir doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida de forma significativa.

Optar por atividades prazerosas, como andar de bicicleta, e criar uma rotina consistente de exercícios são passos importantes para sair do sedentarismo. Ao adotar esses hábitos, além de cuidar da própria saúde, você estará contribuindo para um estilo de vida mais sustentável e equilibrado.

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